Podemos dizer que o estado de Minas Gerais só nasceu de fato no século XVII. A região possuía uma fronteira natural formada por montanhas e matas fechadas, que foram desbravadas pelos bandeirantes paulistas que vieram à caça de indígenas, quilombolas e minérios. A partir daí, houve uma grande onda migratória de portugueses e de pessoas de outras regiões do Brasil Colônia, gerada pela exploração de minerais.
No século XVIII foi descoberto ouro na região de Jacuí, o que atraiu uma grande quantidade de garimpeiros, e a cidade, durante anos, abrigou grande atividade de exploração e fundição de ouro.
Com a decadência da mineração, se inicia a busca por terras cultiváveis, e o povoamento da região se estabelece com as plantações para subsistência. Os chamados posseiros, com a ajuda de seus escravos, desbravam as matas e ocupam a terra.
Antônio Gonçalves da Costa, conhecido como Gronga, possuidor de uma vasta extensão de terras na região, foi o primeiro a ingressar nas matas do território da futura Itamogi. Juntamente com seus filhos e escravos, derrubam árvores e constroem as primeiras casas.
Atraídas pelo ciclo cafeeiro, novas famílias vieram ao lugarejo que recebeu o nome de Posses, dando continuidade ao povoamento. O café contribuiu com o desenvolvimento da região, que recebeu no ano de 1913 os trilhos do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. O povoado crescia e tomava forma. A Igreja São João Batista começa a ser construída, voltada para a Estação, para que todos que chegassem, pudessem avistá-la.
Em 1923, o distrito de Posses é desmembrado de Monte Santo de Minas, sendo elevado a município e recebe o nome de Arary. Este nome foi usado por 20 anos, mas em decorrência da existência de uma cidade homônima no Maranhão, o que causava na época problemas com envio de correspondências, autoridades decidiram por renomear o município com o topônimo Itamogi, nome que faz referência ao Rio das Pedras.
Itamogi recebeu muitos imigrantes. Alguns já no início da formação do povoado e muitos outros vieram ao final da Segunda Guerra Mundial em busca de oportunidades de trabalho nas lavouras de café. Estes, muito contribuíram com o desenvolvimento do município.
A cidade foi crescendo através da democratização da vida no campo, tendo como base econômica a agricultura, com destaque, até os dias de hoje, para a produção cafeeira.
Itamogi, ainda conserva muito de sua identidade primordial. É possível ver elementos da vida rural e tradições culturais ancestrais resistindo em meio às pequenas modernidades que foram, inevitavelmente, sendo incorporadas à cidade. E são esses traços que caracterizam e dão vida ao município.
Ideia maravilhosa! Alguns fatos eu nem sabia! Ansiosa pra ver o que vem por aí 👀
Parabéns pela iniciativa, Érica Cardeal!
Obrigada pelo carinho Graziela!
Parabéns..e q venha mais notícias…👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Obrigada Cida! Logo teremos mais histórias!
Não conhecia o site.
Sou apaixonado pelas historias da minha querida Itamogi e é muito bom que tem pessoas como vc que se preocupa em dividir estas historias
Parabens!!!
Obrigada Éderson! Espero compartilhar muitas histórias com todos os apaixonados por Itamogi!
Olá Sra Érica meu nome Alberto. Tudo bem? Tenho uma curiosidade muito grande em saber de um antepassado nascido no ano 1851 em São João Batista das Posses o Senhor José Jacinto Barbosa. É possível descobrir algo? Sou fascinado pela a longa História de Itamogi, parabéns pelo site. Obrigado!
Olá Alberto, tudo bem? No Facebook, há um grupo, chamado Nossa Itamogi. Lá, creio que muitas pessoas poderão ter informações sobre seus familiares. Compartilho do mesmo fascínio pela nossa querida Itamogi, obrigada!